Ensino Orgânico é uma ação didática cientificamente orientada, em que a professora age de modo consciente e intencional e se torna mediadora do processo ensino-aprendizagem e sabe exatamente quais atividades matemáticas trabalhar com seus alunos.
Você, professora, estudou e ensina o corpo humano para seus alunos.
Organismo é algum corpo composto por órgãos que interagem fisiologicamente e executam diferentes processos indispensáveis à vida.
Interação é a palavra a se destacar. Ação entre órgãos compõem o organismo.
Cada órgão exerce sua função: o estômago digere os alimentos; os pulmões filtram o ar que entra no organismo; tudo isso sob o comando do cérebro, do sistema nervoso.
Para as atividades do dia a dia, precisamos de energia. Por isso, nos alimentamos. Os alimentos são digeridos pelo estômago.
Nosso organismo pode ser comparado a uma fábrica. Ele trabalha incansavelmente 24 horas por dia. Responsabiliza-se por fazer e refazer os materiais que nossas células necessitam.
Para qualquer atividade que fazemos, precisamos de um combustível, de energia. Nosso organismo fabrica esse combustível que vem dos alimentos que ingerimos.
O carro só funciona se tiver combustível: gasolina ou álcool. O álcool ou a gasolina entra em combustão com o oxigênio do ar para gerar a energia.
No nosso organismo, os alimentos que consumimos reagem ao oxigênio para produzir à energia que precisamos.
Você já sabe disso tudo, professora. Só estamos relembrando para vermos a importância do orgânico para o ensino.
Os órgãos são individuais, porém, trabalham em sintonia uns com os outros. Essa interação é fundamental. Cada um exerce sua função em benefício dos demais.
Se um órgão se danifica, se fica doente, todo o organismo se ressente. Se algum deles parar completamente, ocorre a morte de todo o organismo. É a ausência da vida que se esvai.
Quer saber como o orgânico estrutura o ensino das atividades de matemática? Continue lendo e confira os próximos tópicos.
Na vida orgânica, o oxigênio e os nutrientes são distribuídos para todo o organismo, para cada célula, pelo Sistema Circulatório, sob o comando do Sistema Nervoso.
O ato de respirar é vital. Faz as trocas gasosas entre o meio ambiente e o corpo humano.
No Ensino Orgânico, o ato pedagógico, também, é vital. Faz as trocas didáticas entre o ensino e a aprendizagem.
O Ensino Orgânico se estabelece a partir do Agrupamento, Valor Posicional e Sistema de Numeração Decimal. O meio de comunicação desse sistema se ancora nas Novas Tecnologias, principalmente, o vídeo e a História da Matemática.
Em cursos de capacitação de professores, costuma-se contar a história de uma pessoa que ficou em coma por 30 anos.
Ao acordar, encontrou grandes dificuldades em conviver no cotidiano. Um novo palavreado e novas formas de comunicação a deixava perplexa.
Sendo da geração pré-internet, um novo vocabulário era incompreensível para ela: delete, mande um e-mail, procura no google, mande um SMS, post no Face ou no Insta etc.
Celulares com funcionalidades que ele não conseguia entender: sentiu-se um grande analfabeto. Então, resolveu voltar para a escola, para aprender.
Ao chegar na escola, sentiu-se muito confortável. Ali estava o lugar que conhecia: nada havia mudado nesses trinta anos.
As fotos abaixo exemplificam essa realidade:
Em essência, desde 1948, a primeira foto, mostra uma sala de aula em 1948, o século passado. A segunda, apresenta uma escola deste século.
Tudo igual: alunos sentados em frente a professora; a mesma lousa; a professora ensinando.
A mesma arquitetura, o mesmo sistema de ensino, embora tenham decorridos 74 anos.
E o ensino mudou? Não, continua o mesmo ensino inorgânico.
Inorgânico, como? Conteúdos dispersos, desconexos, fragmentados.
A principal caraterística do Ensino Orgânico é sua organização. Para ser orgânico, fazer parte de um organismo, precisa ser organizado: órgãos interdependentes.
Atividades matemáticas dispersas, xerocópias para alunos ocuparem seu tempo, se não forem previamente pensadas, encadeadas, são apenas uma forma de ocupar o tempo do aluno.
Quer entender melhor o que é Ensino Orgânico e a forma como ele pode ser a peça que estava faltando para que sua atividade de matemática funcione? Então, este artigo é para você!
Se você, professora, pensou: Xii… Ciência é difícil. Pense e vamos relembrar: você é uma CIENTISTA DA EDUCAÇÃO.
Se Pedagogia, é a Ciência da Educação, então, obviamente, você é uma cientista da educação.
Você passou alguns anos em uma Faculdade de Pedagogia aprendendo diversas teorias para usar em um laboratório: a sua sala de aula.
A ciência, em um laboratório, faz experimentos. Alfabetizar, inclusive, matematicamente, é experimentar o tempo todo.
Se isso for feito de forma orgânica, organizada, consciente, intencionalmente, você vai orientar seu trabalho para o sucesso da aprendizagem.
Ciência pode ter um sentido mais amplo, também, como na frase: ter ciência de…
Ter ciência de é estar consciente de algo. Um Ensino Orgânico é estar ciente de um passo a passo a seguir no processo de ensino-aprendizagem.
Quando você elaborou seu TCC, Trabalho de Conclusão de Curso, você teve que lidar com ferramentas da produção científica. Duas nos interessa aqui: objetivos geral e específico.
No Ensino Orgânico, você, professora, precisa estar ciente de seus objetivos para que o ensino-aprendizagem de matemática seja efetivo.
Os objetivos organizam, tornam orgânico, seu trabalho.
Se seu objetivo geral for: Entender o que é agrupamento. Ao estabelecer seus objetivos específicos, professora, você especifica, torna explícito, organiza seus caminhos para o ensino e a aprendizagem de seus alunos.
Objetivos específicos para entender o que é agrupamento (sugestão, para exemplificar):
a) Agrupar materiais diferentes, para identificar o número de grupos possíveis de serem formados e se existem elementos soltos.
b) Realizar trocas de peças de determinado grupo por outra peça que tenha o mesmo valor.
c) Utilizar o ensino agrupamento a fim de contar quantidades.
Note, professora, que ao especificar cada objetivo, você organiza seu processo de ensino-aprendizagem. Você planeja sua ação.
O nome Sistema de Numeração Decimal (SND) já traz implícito o Ensino Orgânico:
♦ Decimal: já é em si o agrupamento. A base 10 (decimal) é a do sistema. A História da Matemática considera os 10 dedos das mãos a sua origem. Cada mão é um grupo de 5 dedos, e as duas mãos dois grupos 5 dedos.
♦ Numeração: no SND, o número é posicional. O algarismo muda de valor de acordo com seu lugar no número. Com os 10 algarismos se pode escrever qualquer número e se pode fazer qualquer operação.
♦ Sistema: o organismo vivo é um sistema integrado. O SND também é um sistema integrado tendo como base o agrupamento, o Valor Posicional do algarismo que se estruturou no tempo conforme a História da Matemática.
Na infância da humanidade, o ser humano não sabia contar. Desconhecia os números.
Mas quantificar, saber a quantidade de objetos, sempre foi uma necessidade. Porém, como avaliar uma quantidade sem saber contar?
Até a quantidade de quatro, funciona o senso numérico. A percepção dessa quantidade não necessita do artifício de contar.
Como o pastor de ovelhas contava a quantidade de ovelhas que tinha na época em que o ser humano deixou de ser nômade e se fixou em algum lugar?
Ele usava um expediente concreto: a correspondência um a um.
Comparava seu grupo de ovelhas com objetos concretos, a princípio os dedos das mãos.
Até 10 ovelhas, podia-se fazer a correspondência um a um: uma ovelha para cada dedo da mão.
Porém, quando a quantidade de ovelhas aumentava para além de 10 ainda restava o artifício de se usarem, também, os 10 dedos dos pés.
Para além de 20, passou-se a utilizar pedras. Para cada ovelha uma pedra. Se sobrassem pedras, faltavam ovelhas.
A base de contagem nasceu da fisiologia humana: base 10. O agrupamento dos dedos das mãos.
Depois, na correspondência um a um com as pedras, agrupavam-se pedras comparando-as com o grupo de ovelhas.
Mais tarde, professora, o ser humano abstraiu mais ainda. Grandes quantidades de ovelhas, grandes quantidades de pedras. Inventou-se símbolos para essa correspondência ainda um a um.
Traços em madeira, em argila, em ossos, correspondiam, para cada traço, uma ovelha. Ou, também, nós em cordas.
A História da Matemática demonstra que dos traços se evoluiu para a abstração dos números escritos.
Importante concluir que a base dez do SND surgiu da primeira máquina de calcular do ser humano que são as mãos.
A Helena, a garotinha do vídeo, teve uma iluminação: percebeu a diferença entre o 12 e o 21. Sacou que os dois números são formados pelos mesmos dois algarismos: 1 e 2.
Ela se deu conta do Valor Posicional.
O Valor Posicional, professora, foi uma das grandes descobertas do ser humano que fez evoluir muito a Matemática.
Possibilitou uma enorme economia de tempo e processos no fazer matemático. Apenas 10 algarismos: com eles podemos escrever qualquer número e fazer qualquer operação matemática.
O Valor Posicional (VP) é uma raridade na História da Matemática. Apenas 4 povos trabalharam o VP, informa Ifrah.
A primeira vez que ele surgiu, professora, foi com os babilônios 2000 anos antes da era cristã. Depois, os matemáticos da China descobriram o VP pouco tempo antes de Cristo. Os Maias trabalharam o VP entre os séculos III e V depois de Cristo.
Por fim, os matemáticos da Índia o usaram mais ou menos no século V.
Apenas 10 dígitos, professora, e podemos representar qualquer número. Isso só acontece porque o número muda de valor conforme a posição que ocupa.
Um único dígito significa uma unidade; dois dígitos, por exemplo, 44, quer dizer que tenho um grupo de quatro dezenas mais um grupo de quatro unidades.
A maioria dos alunos erram as operações matemáticas por não entenderem esse processo, principalmente, nas contas com reservas, quando, erroneamente, dizemos “vai um”, já que na realidade vai uma dezena.
O encontro de duas culturas construiu a grande síntese que é o Sistema de Numeração Decimal.
A cultura hindu e a cultura árabe criaram juntas o sistema numérico que revolucionou a Matemática e possibilitou um grande salto no conhecimento matemático.
Os árabes, professora, ao entrarem em contado com a escrita numérica hindu e sua grande invenção, o zero, perceberam sua grande utilidade, eficácia e síntese.
Eles perceberam, os árabes, que os indianos haviam criado um sistema de numeração que aliavam o Valor Posicional e a base dez.
Assimilaram o sistema hindu e passaram a se utilizar dele e o divulgaram pelo Ocidente, por isso, o SND é conhecido como sistema indo-arábico.
O ensino-aprendizagem da Matemática só se sustenta se seu processo se assentar sobre três pilares: agrupamento, Valor Posicional e Sistema de Numeração Decimal.
Esses pilares representam o alicerce do ensino e da aprendizagem da Matemática.
O surgimento do SND permitiu o encontro das histórias da escrita numérica e do cálculo, possibilitando o desenvolvimento da Matemática, das ciências e das técnicas contemporâneas.
Torna-se básico que os alunos tragam bem consolidado o SND para que consigam manipular os números, entender quantidades para bem realizar cálculos.
Se a criança não consegue fundamentar os conhecimentos matemáticos, dificilmente vai avançar na aprendizagem de conteúdos mais difíceis, pois a aprendizagem matemática é cumulativa e o que não se aprende bem dificulta o prosseguimento da aprendizagem.
Ao assimilarem bem o SND, as crianças se tornam aptas a resolver qualquer operação matemática.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática recomendam usar como recurso didático a História da Matemática porque:
a. Mostra a Matemática como criação do ser humano.
b. Revela as necessidades e inquietações de diversas culturas, em distantes momentos da História.
c. Os conceitos matemáticos vistos historicamente mostram-se como veículos de informações de valores culturais.
d. Ajuda a resgatar a identidade cultural do próprio aluno.
e. “Em muitas situações, o recurso à História da Matemática pode esclarecer ideias matemáticas que estão sendo construídas pelo aluno,”
f. E “especialmente para dar respostas a alguns “porquês” e, desse modo, contribuir para a constituição de um olhar mais crítico sobre os objetos de conhecimento”. (PCN – Matemática, p. 34).
O aluno deixa de ver a Matemática como algo puramente abstrato. Percebe que é uma construção e que ele pode também construir seus processos matemáticos.
A resposta é simples: a Pedagogiação inorgânica.
Sim, a professora que busca atividades de matemática no Pinterest, por exemplo, em que as atividades são muito boas, diversificadas, precisa atentar se sua ação didática é orgânica.
Por melhor que sejam as atividades elas precisam estar coordenadas entre si, ou seja, precisam ser organizadas, orgânicas.
Neste caso, há Pedagogiação, sim, embora seja uma ação pedagógica consciente e intencional, a consciência e a intencionalidade são superficiais.
Falta organicidade. Um saber fazer que seja como um passo a passo que conduza o processo de ensino-aprendizagem.
Por que os alunos fracassam nas contas? Exatamente por essa descoordenação geral.
O aluno, professora, assimilou o conteúdo das atividades conforme o que já sabe ou que considera fácil, de acordo com o esquema que já construiu. Não construiu um novo conhecimento.
Não conseguiu ir além daquele esquema que conhece. Ele sabe que se somar 3 + 3 + 3 + 3 = 12. O esquema que conhece é o da soma.
Mas falta-lhe a tomada de consciência, entender que 3 x 4 também é 12. Ele desenvolveria seu conhecimento acrescentando um novo elemento a seu esquema e perceberia uma nova forma, faria o que o pensamento piagetiano chama de acomodação.
Para que o aluno acomode, crie um novo esquema, o esquema de multiplicação, entender que somar 3 em 4 parcelas é igual a construir o conhecimento de que ele pode transformar as parcelas em um fator de 4.
O aluno atingiria um nível superior de tomada de consciência ele construiria o conceito de multiplicação.
O seu papel, professora, seria mediar o ensino e a aprendizagem. Ao coordenar os processos de ensino.
Para isso, seu ensino precisa ser orgânico.
Quer entender como isso pode ser feito? Continue a leitura e perceberá melhor o processo.
Essa maneira surgiu no LAPAPIEF – Laboratório de Pesquisa para Ação Pedagógica Interdisciplinar no Ensino Fundamental. Um laboratório de Iniciação Científica que trabalhou o ensino de matemática com alunas e alunos de Pedagogia.
É a Pedagogiação1.5: uma ação pedagógica cientificamente orientada em que as ações são conscientes, intencionais e orgânicas.
Uma ação pedagógica cientificamente orientada. O comando da ação fica por conta do saber científico que você aprendeu na faculdade, professora, já que é necessário, talvez, despertar a Cientista da Educação adormecida em você.
Intenção é a ação da mente anota Peirce. Usando o mercador das Mil e Uma Noite, Peirce mostra que ao jogar fora o caroço da tâmara ele feriu o olho do demônio.
Este foi um ato puramente mecânico, sem intencionalidade. Mas, se o mercador tivesse mirado o olho do demônio, teria havido uma intenção, uma mediação.
A Pedagogiação inorgânica ocorre de forma não intencional. A Pedagogiação Orgânica tem intencionalidade explícita, faz a mediação ensino-aprendizagem.
Planejamento escolar é algo chato. Mas planejar é essencial à vida humana. Você, professora, o utiliza quase inconscientemente no cotidiano.
Às vezes ele é rotina. Você planeja, professora, todos os passos que vai dar do levantar até chegar à escola. Na realidade, tudo foi planejado. Já imaginou se tudo fosse feito de improviso? Você não conseguiria realizar as tarefas mais simples.
Por que uma aula a ser ministrada seria diferente? Ela precisa ser planejada, organizada, orgânica.
Ter várias atividades para que os alunos façam, desconectadas, não significa organização, organicidade.
O que a Pedagogiação1.5 propõe é o orgânico: as atividades organizadas com objetivos especificamente orientados de forma científica para que a mediação ensino-aprendizagem ocorra de forma natural, porém orgânica.
Para isso, a proposta da Pedagogiação1.5 é a utilização, principalmente, de Vídeos-oficinas.
Veja, no próximo motivo, o porquê de usar os Vídeos-oficinas.
Ainda os Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática recomendam o recurso às Novas Tecnologias.
Costuma-se brincar no meio escolar a respeito da ‘didática do cuspe e do giz”.
A escola do passado assentava-se basicamente na lousa e no giz. Pierre Levy fala-nos, professora, das tecnologias da inteligência.
O giz e a lousa podem ser vistos como uma tecnologia da inteligência. Mas pode ser pensada como uma tecnologia perversa.
Tecnologia genial: simples, barata, fácil de usar. Basta um giz e uma lousa para que uma aula seja ministrada.
Mas perversa, se atentarmos, professora, que sua simplicidade e eficácia aprisionou a educação na ditadura do “cuspe e giz”.
Hoje, outra tecnologia da inteligência parece superar o giz. A xerocópia. De certa forma, a cópia xerográfica é o uso das novas tecnologias.
Porém, também pode se transformar, e para algumas escolas isso acontece, numa forma também perversa de uso, se não for utilizada de forma orgânica.
Os alunos do Ensino Fundamental e mesmo do Ensino Médio são da geração que nasceram com a Internet e o celular.
Uma geração alfabetizada naturalmente na linguagem do vídeo. Ela domina a gramática do vídeo. Nasceram e cresceram assistindo vídeos.
Como esta geração vai aceitar ser ensinada na didática do cuspe e giz? Ou mesmo da xerocópia. Esta precisa, no mínimo ter imagens e ter estética agradável.
A Pedagogiação1.5 enfatiza o uso dos vídeos em sala de aula. E a Pedagogia1.5 mostra como isso pode ser feito e facilitado. Veja no próximo item.
A Pedagogia1.5 nasceu do LAPAPIEF – Laboratório de Pesquisa para Ação Pedagógica Interdisciplinar no Ensino Fundamental.
Um laboratório de Iniciação Científica criado para trabalhar como ensinar matemática com alunas e alunos de Pedagogia. Veja mais sobre o LAPAPIEF aqui.
Quando foi criado o Laboratório de Iniciação Científica, imaginávamos que bastaria criar planos de aulas para resolver o problema do ensino de matemática.
O que os 10 anos do Laboratório demonstrou foi que planos de aulas são apenas um saber a ser ensinado. Ou seja, ele é o saber das apostilas, dos livros didáticos.
Existe um saber ensinado. O saber em ação na sala de aula. Quer dizer: o professor precisa transpor o saber do livro didático, da apostila e transformar esse saber a ser ensinado em saber ensinado.
Isto está bem explicado e trabalhado na Teoria da Transposição Didática de Yves Chevallard.
Como você, professora, que costuma ter jornadas de trabalho duplas, triplas ou maior teria tempo para transpor didaticamente o ensino a ser ensinado.
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Uma boa Introdução à Matemática para você iniciar o ensino das Quatro Operações Matemáticas Fundamentais.
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CHEVALLARD, Yves. Sobre a teoria da transposição didática: algumas considerações introdutórias. In Revista de Educação, Ciências e Matemática, v.3, n.2, mai/ago, 2013. Disponível em: < http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/recm/article/view/2338/1111 >. Acesso em: 25 mar 2022.
LÉVY Pierre. As tecnologias da inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática, 2014. Disponível em: < https://lucianabicalho.files.wordpress.com/2014/02/as-tecnologias-da-inteligencia.pdf >. Acesso em: 22 mar 2022.
PEIRCE, Charles S. Semiótica. Editora Perspectiva: São Paulo, 1977.
SANTOS, Willian M. dos. Música: uma ferramenta interdisciplinar para o ensino de matemática. 2012. 123f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Paulista: Santos, 2012.