OS SEGREDOS DO MATERIAL DOURADO PARA OS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I ELIMINAREM OS ERROS NAS CONTAS

Este artigo mostra os segredos do material dourado para ensinar as contas. As contas são um dos maiores problemas para o aluno do Ensino Fundamental I devido ao elevado número de erros. O material dourado facilita o ensino-aprendizagem da criança ao tornar concreto o abstrato das operações matemáticas.

Este artigo mostra os segredos do porquê usar o material dourado para ensinar as contas no Ensino Fundamental I. Você, professora, sabe o quanto é frustrante passar inúmeras atividades com contas para seus alunos e ver que eles continuam errando e errando.

Além disso, é massacrante lidar com o olhar de reprovação dos pais dos alunos e da Direção da Escola porque seus alunos não conseguem aprender a somar, subtrair, dividir, multiplicar.

Às vezes bate um desânimo, uma vontade de desistir…

Sabemos precisamente o que você sente, pois é exatamente assim que a maioria das professoras sente na mesma situação…

Se o que você procura, professora, é uma maneira de ensinar as contas aos seus alunos para que eles realmente aprendam, leia com bastante atenção este artigo.

Há muito tempo, professora, você está bastante desanimada com essa situação: busca ótimas atividades de contas, por exemplo, no Pinterest (têm muitas inovadoras, legais), mas seus alunos, apesar de fazerem todas, até com gosto, na hora da prova erram quase todas.

No entanto, o material dourado auxilia você, professora, a introduzir as contas de forma lúdica em sala de aula.

A partir dessa visão, sua maneira de ver o ensino da Matemática vai começar a mudar. Analisando o material dourado, você vai descobrir muita coisa.

Por Que Usar Atividades de Matemática no Ensino Fundamental I Com o Material Dourado?

Há um desconhecimento teórico da necessidade de se ensinar utilizando o material concreto.

Existe uma razão científica para essa necessidade. No Ensino Fundamental I, principalmente, esse imperativo é de fundo teórico e prático, como demonstra os estudos piagetianos.

A criança dessa faixa etária encontra-se no estágio das operações concretas e seu aprendizado se estrutura de uma maneira bem diferente das crianças dos outros períodos.

A estrutura da aprendizagem nessa faixa é com a abstração pseudoempírica. Mas o que é a abstração pseudoempírica?

Pseudo, professora, é falso e empírico é próprio daquilo que se vive no cotidiano. A criança nesse estágio necessita do concreto para conseguir abstrair. No ensino da Matemática, principalmente.

Quando eu olho para um urso e digo “ele é marrom”, eu percebi a sua cor: isso é uma abstração. Eu abstraí a cor do urso, eu vi aquela cor nele, é abstração empírica.

As contas, os algoritmos, fazem parte da abstração refletida, do pensamento formal. O aluno não tem maturidade biológica e cognitiva para compreender esse processo de abstração formal.

Ou seja: para abstrair, a criança precisa do apoio do concreto. Ver para crer, para saber. Tocar para ver, para saber, para abstrair.

Por isso, Piaget anota a necessidade do ábaco para a aprendizagem. O ábaco, também o material dourado, possibilitam concretizar o abstrato: tornar o abstrato concreto.

No ensino tradicional, trabalha-se a Matemática com ênfase nos algoritmos: as continhas de somar, subtrair, multiplicar e dividir, que são abstrações refletidas, próprias do período das operações formais quando o cérebro já se desenvolveu mais.

Porém, professora, isso é feito de modo cansativo, por meio de treinos fatigantes, exaustivos, sem que os alunos entendam aquilo que estão fazendo.

Não entendem também, porque estudos científicos independentes veem confirmando a teoria e prática piagetianas: são os estudos da Neurociência Cognitiva.

Estudando o cérebro e o sistema nervoso e seu componente primordial, o neurônio, a Neurociência Cognitiva reafirma os estudos piagetianos.

A criança do Ensino Fundamental I não tem maturidade biológica, cerebral, para fazer abstrações mais complexas.

Neste período das operações concretas, como propõe as pesquisas piagetianas, o aluno faz abstrações pseudoempíricas porque não consegue fazer abstrações refletidas próprias do período das operações formais.

O cérebro humano começa seu desenvolvimento no embrião e esse desenvolvimento só se completará por volta do final da segunda década de vida.

Então, professora, os erros nas contas não são porque o aluno é burro ou você não consegue ensinar, mas são devidos à imaturidade biológica do aluno que não consegue processar, no Ensino Fundamental I, as abstrações refletidas.

O material dourado fornece o apoio necessário para que a criança consiga abstrair a partir do concreto: cubinhos, barras e placas ajudam a manipular quantidades e possibilitam entender a manipulação de números, que são símbolos, que são abstratos.

A Ferramenta Surpreendente: o Material Dourado de Maria Montessori

O material dourado transforma as contas, abstratas, em algo concreto e fácil de serem compreendidas. Há um excepcional desenvolvimento do raciocínio, além de ser uma maneira agradável de aprendizagem, porque é lúdica.

A médica e educadora Maria Montessori criou o material dourado como forma de ensino para crianças excepcionais, que, obviamente, tinham dificuldade de aprendizagem.

Esses alunos, utilizando o material dourado, rivalizavam com os outros alunos, ditos “normais”, nos exames finais.

Com o material dourado, a autora constatou que, mesmo crianças de cinco anos, conseguiam efetuar as quatro operações com números de milhares de unidades.

O material dourado é composto de cubinhos de unidades, barras de dezenas e placas de centenas.

O Labem (Laboratório de Educação Matemática – UFF) adota o material dourado quando produz seus materiais e os fundamentam na educação sensorial que procura:

     ● ampliar a autonomia da criança, a ordem, sua confiança em si a sua capacidade de concentração, também, sua coordenação;

     ● criar e expandir vivências com estruturas concretas apropriadas para levar, gradualmente, as crianças a construírem abstrações cada vez com mais intensidade;

     ● levar o aluno a perceber, por si mesmo, seus próprios erros quando faz determinada ação concreta;

     ● levar a criança a trabalhar seus próprios sentidos.

O material dourado facilita o Ensino Orgânico que busca uma ação pedagógica cientificamente orientada.

Continue lendo até o fim para conhecer como funciona essa ação pedagógica cientificamente orientada, simples, para aprender efetuar continhas de forma muito mais fácil, bora ver?

     1. O material dourado trabalha exatamente o Agrupamento.

Os cubinhos são as unidades básicas do material dourado. A barrinha é o agrupamento de 10 unidades. A placa, por sua vez, é o agrupamento de dez dezenas, formando 100 unidades. E o bloco é o agrupamento de 10 placas, formando uma unidade de milhar.

     2. O Valor Posicional: como você sabe, professora, o número 23 é diferente de 32. Por quê?

Por causa do Valor Posicional. Ou seja, a posição que o algarismo ocupa no número determina o seu valor: em 23 o 2 vale duas dezenas (vinte) e o 3, três unidades. Já em 32, o três tem o valor de 3 dezenas (trinta) e o 2 vale duas unidades.

     3. O SND: Sistema de Numeração Decimal só existe em razão dos dois primeiros itens.

A História da Matemática mostra que o sistema decimal tem base dez. A razão: a primeira máquina de calcular da humanidade, as mãos, é um Agrupamento. São duas mãos com 5 dedos formando uma dezena de dedos.

Quando os hindus inventaram o zero, ajudaram a construir o Valor Posicional e depois os árabes o trabalharam e expandiram pela Europa, consolidaram o SND.

Uma das razões, professora, de os alunos errarem as contas é porque desconhecem esses itens.

Você Faz Pedagogiação, Mas Precisa Fazer a Surpreendente Pedagogiação1.5

Contudo, como ensinar esses três itens de forma proveitosa? Você não aprendeu na Faculdade? Provavelmente, não. A Faculdade de Pedagogia é tão somente formação inicial.

É sua vez, professora, de tomar em suas mãos sua formação continuada.

Porém, para que você não se preocupe em como tomar em suas mãos sua formação continuada, prossiga a leitura.

Você possivelmente se sentiu em uma arapuca, professora, para tentar melhorar seu processo de ensino. Mas se você está lendo este artigo você faz Pedagogiação.

O que é a Pedagogiação?

Você, que busca atividades, por exemplo, no Pinterest, professora, já faz Pedagogiação. Porém, é uma ação pedagógica apenas consciente, intencional, inorgânica.

A Pedagogiação1.5 é uma ação pedagógica cientificamente orientada, consciente, intencional e orgânica.

Com a Pedagogiação1.5, você, professora, saberá exatamente como agir, pois, seu ensino-aprendizagem, será dirigido cientificamente e orientado de forma que você saberá aonde seu aluno chegará.

A Pedagogiação1.5 é uma ferramenta do Método Pedagogia1.5. Um Método Único, Inovador e Revolucionário.

A Pedagogia1.5 usa como estratégias Vídeos-oficinas com leitura de imagens (História em Quadrinhos, Fotografia, Pintura, Publicidade e Animação) para ensinar Matemática.

Esse método nasceu em um Laboratório de Iniciação Científica para alunas e alunos de Pedagogia: o LAPAPIEF – Laboratório de Pesquisa para Ação Pedagógica Interdisciplinar no Ensino Fundamental.

Foram mais de 10 anos de pesquisa com essas alunas e alunos de Pedagogia com mais de uma centena e meia de planos de aulas elaborados.

Em seus depoimentos eles mostram o aprimoramento da/o Cientista da Educação formado pelos cursos de Pedagogia, já que Pedagogia é a Ciência da Educação, então, você, professora, é uma Cientista da Educação.

Se você quer conhecer esse Método Único, Inovador, Revolucionário experimente GRÁTIS o Minicurso Pedagogia1.5 com quatro Vídeos-oficinas prontos para você utilizar em sala de aula com seus alunos.

Referências

PIAGET, Jean. Abstração reflexionante: relações lógico-aritméticas e ordem das relações espaciais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

SANTOS, Willian M. dos. Música: uma ferramenta interdisciplinar para o ensino de matemática. 2012. 123f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Paulista: Santos, 2012.